21 de novembro de 2011

Agronomia desenvolve projeto de recuperação de pastagens

Aplicar fósforo, nitrogênio e silício em pastagens com baixo potencial produtivo e analisar os resultados,é a pesquisa que está sendo desenvolvida pelos alunos do curso de Agronomia e pela professora da disciplina de Solos, doutora Suzana Pereira de Melo. O foco do projeto é estabelecimento erecuperação de pastagens degradadas.
Aluna voluntária Maria Carolina separando o material coletado dos campos
“Aumentando a qualidade nutritiva do pasto, o gado irá comer mais e terá uma alimentação melhor”,disse a professora Suzana. Ela explica que com uma alimentação mais equilibrada, é possível ver a melhora da saúde dos animais, gerando assim mais qualidade para produtos, como o leite e acarne. A pesquisa também visa gerar economia para os produtores.“Os animais se alimentarão cada vez menos de ração e mais de pastagens, pois os nutrientes necessários para uma boa alimentação estarão no capim“, disse a professora Suzana. Além disso, pode-se aumentar o número de cabeças de gado no pasto.
Acho importante esse estudo, pois a região possui cerca de 55 milhões de cabeças de gado, porém não se dá muita atenção a adubação nas pastagens do Cerrado”, evidencia o bolsista permanência do projeto, Eumirrerisson Miranda. Ele conclui: “Pastagens de qualidade podem proporcionar maior produção de carne bovina, o que é interessante para a economia brasileira.”.
Os experimentos em casa de vegetação, entre o plantio e a colheita, tem uma duração de três meses. Durante este período, os alunos estudam no laboratório o material coletado, ou seja, a forragem e o solo. O experimento de campo é feito em fazenda particular, em Barra do Garças, próximo a saída para Nova Xavantina.
O projeto de campo começou a ser desenvolvido em novembro de 2009 e conta com um bolsista de iniciação científica (PIBIC) e dois bolsistas permanência. Para os estudantes essa é uma boa experiência, tanto na iniciação científica como na prática, destaca a professora, “pois durante as disciplinas não se tem tanta vivência de campo como no desenvolvimento destes trabalhos“.
O estudante Osvaldo Henrique Gunther, reconhece que ”a forma intensiva de estudos práticos proporciona maior experiência na área de estudo que pretendo me especializar”.

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Texto: Carol Danelli
Foto: Eumirrerisson Miranda

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