15 de dezembro de 2010

Campus de Barra do Garças é um verdadeiro canteiro de obras

O Campus II da UFMT, no Médio Araguaia, com sede em Barra do Garças, começou suas atividades em março de 2009 com os cursos de Jornalismo, Letras e Geografia. Na ocasião, o cenário era de um verdadeiro canteiro de obras, com algumas recém-concluídas, em meio a outras tantas em construção. Foi nesse ambiente que o Pró-Reitor, José Marques Pessoa, fez a apresentação do campus aos alunos do curso de Jornalismo.
As construções para acomodação de novos alunos, não param.
Daquele evento um fato perturbador ficou registrado: o breve relato da história do local, que de acordo com a definição do pró-reitor se tratava de ``mais um elefante-branco da época da ditadura militar´´. Segundo a descrição de José Pessoa, aquele elefante branco – objeto, negócio ou coisa de pouca utilidade – estava destinado, originalmente, à instalação de uma fábrica de bebidas destiladas, que funcionou durante pouco tempo e há anos estava desativada.
Na transição do antigo projeto da fábrica, ao atual Campus da UFMT, mudanças significativas aconteceram. Parte da estrutura da antiga fábrica de uísque foi aproveitada para sediar salas de professores, laboratórios e espaços para realização de eventos. O crescimento do número de alunos e cursos demandou a construção de novos espaços (salas de aulas, laboratórios, auditórios). O número de prédios construídos e em construção é expressivo.
Segundo uma matéria publicada no Jornal da UFMT no mês de agosto de 2010, serão mais de 10.000 m² a serem construídos. O prefeito do Campus, Éder Martins Lopes, destaca que 11 blocos já tiveram as edificações concluídas. Estes sediam 18 salas de aula, 09 laboratórios, uma biblioteca e um bloco administrativo completo. Estão em andamento, quatro obras que abrigarão mais 16 salas e 08 laboratórios. Além disso, frisou o prefeito, o Campus já conta com um galpão para sediar eventos como mostras, seminários e congressos.
Centro Administrativo: um dos prédios construídos no
Campus II
Futuramente está prevista a instalação de uma academia e uma piscina. “Como estes são projetos de longa duração”, enfatizou Éder. “Não é possível determinar com exatidão as datas de conclusão das obras e os seus custos, e a quais cursos estarão destinadas”.
De acordo com Martins, o Campus Universitário do Araguaia tem a pretensão de ser uma cidade universitária. A certeza é que há ainda muita estrada a percorrer; todavia, o caminho já está traçado e os primeiros passos foram dados.

Francisco e Tonny Davison

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